Artista:
Odé Frazão
Obra:
Re-nascente
Local/Ano:
São Paulo/2022
Material:
Plástico 95%, Isopor 2%, Arame 1%, Barbantes e nylon 2%, bambu
Técnica:
Instalação
Dimensões:
Personagens: 2,5m (altura) x 6m (largura)
Arco-íris: 4m (altura) x 8m (largura)
Sol: 2m (diâmetro)
Artista:
Odé Frazão
Obra:
Re-nascente
Local/Ano:
São Paulo/2022
Material:
Plástico 95%, Isopor 2%, Arame 1%, Barbantes e nylon 2%, bambu
Técnica:
Instalação
Dimensões:
Personagens: 2,5m (altura) x 6m (largura)
Arco-íris: 4m (altura) x 8m (largura)
Sol: 2m (diâmetro)
Odé Frazão começou na pixação em 1997 e, no ano seguinte, no grafitti. Em 1999, passou a assinar Feik. Atualmente, assina Odé, apelido de infância dado pelo irmão mais novo.
No início, os grafittis retratavam desenhos de extraterrestres e, com o tempo, passou a pintar insetos divertidos, que considera uma metáfora do próprio grafitti, e que estão espalhados pelas paredes das cidades do mundo.
O personagem da obra Re-nascente se chama Pirulitu e faz contraponto às suas criaturas. Com traços simples, possui uma personalidade própria, sempre em cenários coloridos, lúdicos e bem-humorados.
Odé Frazão começou na pixação em 1997 e, no ano seguinte, no grafitti. Em 1999, passou a assinar Feik. Atualmente, assina Odé, apelido de infância dado pelo irmão mais novo.
No início, os grafittis retratavam desenhos de extraterrestres e, com o tempo, passou a pintar insetos divertidos, que considera uma metáfora do próprio grafitti, e que estão espalhados pelas paredes das cidades do mundo.
O personagem da obra Re-nascente se chama Pirulitu e faz contraponto às suas criaturas. Com traços simples, possui uma personalidade própria, sempre em cenários coloridos, lúdicos e bem-humorados.
Em Re-nascente, o personagem Pirulitu, junto com sua amiga Baleia, se dedica à limpeza dos mares, onde todo o plástico retirado entra num processo de reciclagem (representado pelo arco-íris). O resultado é a sua reinserção na cadeia produtiva (o pote de ouro).
O artista conta que escolheu o plástico para sua obra pela variedade de cores disponíveis e por sua leveza, o que facilita a mobilidade e montagem, fatores importantes para uma obra de grandes dimensões. Para conseguir os materiais utilizados, Odé reuniu os resíduos domésticos da sua casa, doados por amigos e coletados em cooperativas de reciclagem e ferro velho.
Odé Frazão comenta a importância de fazer parte desta exposição: "Me sinto um incentivador para que mais artistas façam obras com esse contexto da reciclagem, conscientizando assim mais pessoas a enxergarem a reciclagem como algo superimportante para a saúde do planeta".
Em Re-nascente, o personagem Pirulitu, junto com sua amiga Baleia, se dedica à limpeza dos mares, onde todo o plástico retirado entra num processo de reciclagem (representado pelo arco-íris). O resultado é a sua reinserção na cadeia produtiva (o pote de ouro).
O artista conta que escolheu o plástico para sua obra pela variedade de cores disponíveis e por sua leveza, o que facilita a mobilidade e montagem, fatores importantes para uma obra de grandes dimensões. Para conseguir os materiais utilizados, Odé reuniu os resíduos domésticos da sua casa, doados por amigos e coletados em cooperativas de reciclagem e ferro velho.
Odé Frazão comenta a importância de fazer parte desta exposição: "Me sinto um incentivador para que mais artistas façam obras com esse contexto da reciclagem, conscientizando assim mais pessoas a enxergarem a reciclagem como algo superimportante para a saúde do planeta".
A ideia de impermeabilizar coisas nasceu na China, em 1.000 a.C. No início, eram utilizadas resinas vegetais, tais como: o âmbar (resina fossilizada), chifres e marfins (de animais), goma laca (secreção de insetos) e borracha (seiva de árvores).
Em 1909, surgiu o primeiro plástico, a baquelite, e a história da impermeabilização das coisas ganhou outra magnitude. A produção de petróleo acelerou e a de plástico disparou. A combinação desse material com outras substâncias químicas deu origem a vários tipos de plásticos com diversas propriedades, tais como: transparência, flexibilidade ou dureza, durabilidade, impermeabilidade etc. Atualmente, dividem-se em duas famílias: os termorrígidos e os termoplásticos.
O plástico passou a ser utilizado para muitas aplicações, como nas áreas da saúde, indústria da aviação e automobilística, tornando os veículos mais leves e velozes, o que facilitou os deslocamentos em longas distâncias. Está presente na construção civil e nos aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, deixando tudo mais leve, portátil e menor, bem como em tecidos, embalagens etc.
O plástico trouxe muito progresso e desenvolvimento ao mundo, mas é o seu uso indiscriminado, sobretudo em embalagens e produtos descartáveis, que tem causado enormes problemas ambientais e os maiores desafios do nosso tempo.
Nos últimos 20 anos, a indústria produziu a mesma quantidade de plástico que em todos os anos anteriores somados. Atualmente, apenas 23% de toda a produção nacional é reciclada; os outros 77% acabam indo parar em aterros sanitários, lixões, na natureza e nos oceanos, ou são incinerados.
É uma indústria que não para de crescer e acelerar, e a reciclagem desse material não soluciona todos os problemas que ele causa, porque a cada giro da reciclagem, ele perde qualidade e valor, até só poder ser incinerado. Por esse motivo, especialistas consideram que a transformação do plástico após seu consumo não pode ser chamada de reciclagem, e sim de downcycling, que é quando um produto perde valor ao ser novamente transformado em matéria-prima.
No ano de 2021, foram produzidos 7,1 milhões de toneladas de plásticos, gerando um faturamento de R$ 127,5 bilhões e 349.928 empregos na cadeia da reciclagem, sendo 13.180 apenas na indústria.
Cinco setores se destacam entre os que mais consumiram plásticos em 2019: construção civil (23,9%), alimentos (21,6%), automóveis e autopeças (8,1%), artigos de comércio, no atacado e varejo (8,1%) e bebidas (5,7%).
Em 2020, foram reciclados 23,1% de todo o plástico produzido, sendo que os mais reciclados foram os plástico tipo PET (embalagens de bebidas e alimentos), EPS ou isopor, e PEAD (embalagens de produtos de limpeza e cosméticos).
Para produzir 1 kg de plástico, são gastos 2,1 litros de água e 1,6 KWh de energia, e são emitidos 0,46 kg de CO2. Em 2020, calcula-se que foram emitidas 406,8 mil toneladas de CO2 na produção de plásticos.
Sempre que possível, evite o uso de plásticos descartáveis, tais como: sacolas, copinhos, canudinhos, talheres, embalagens e resíduos menores que 7 cm (esses são os que mais facilmente se perdem no caminho da reciclagem e vão parar nos mares).
Para evitar o uso de descartáveis, sugerimos que você monte um kit com os itens reutilizáveis que você já tem em casa e, sempre que possível, recuse embalagens e sacolas plásticas.
No Brasil, o consumo de CO2 na produção de plásticos é 3 vezes menor que nos demais países, devido à matriz energética brasileira ser majoritariamente proveniente de usinas hidrelétricas, consideradas fontes de menor impacto ambiental.
No Brasil, o consumo de CO2 na produção de plásticos é 3 vezes menor que nos demais países, devido à matriz energética brasileira ser majoritariamente proveniente de usinas hidrelétricas, consideradas fontes de menor impacto ambiental.